Este livro revela como a urbanização de São Paulo exigiu uma nova cultura corporal de homens e mulheres. Ao analisar o esporte e o lazer da sociedade paulistana dos anos 1920, a autora discute paradigmas masculinos e femininos de grande atualidade. Se para os homens, no processo de socialização, relevavam-se características identificadas com a competitividade, para as mulheres eram preceituados valores de leveza e graça. À desigualdade sexual acrescentava-se a social, analisadas pela autora, com sensibilidade e rigor, em textos de jornais, revistas e romances da época.