em medicina legal, a investigação post-mortem de vítimas suspeitas de exposição/intoxicação por monóxido de carbono é de crucial importância na elucidação de sua causa mortis. para tanto, técnicas estabelecidas são necessárias para avaliar, de maneira adequada, o grau dessa substância em amostras de sangue, sejam elas recentes, sejam putrefeitas, obtendo assim resultados confiáveis em análises toxicológicas forenses. com o intuito de determinar a confiabilidade de diferentes métodos para detecção do monóxido de carbono, pela presença do gás ou da carboxiemoglobina, três métodos foram comparados: um método quantitativo (método espectrofotométrico) e dois qualitativos (método de microdifusão em câmara de conway e metodologia baseada na estabilidade térmica da carboxiemoglobina). utilizaram-se as dependências do núcleo de toxicologia forense do instituto médico legal de são paulo e do departamento de medicina legal, ética médica e medicina social e do trabalho da faculdade de medicina da universidade de são paulo para realização das técnicas. a partir dos resultados obtidos foi possível estabelecer um paralelo entre as técnicas, e observar o comportamento destas perante amostras com características organolépticas diferentes.