O livro apresenta recentes reflexões psicanalíticas acerca da dissimetria fundamental entre a impaciência subjetiva contemporânea e o tempo necessário à escuta psicanalítica. O homem apressado do século XXI quer resultados terapêuticos imediatos, e a clínica freudiana não parece suficiente para orientar o diagnóstico e o tratamento de uma grande quantidade de novos sintomas. O que fazer? O que se pode saber sobre isso? O que se espera dessas mudanças decorrentes dos modos como o mundo contemporâneo se organiza?