O Direito Ideal sente-se ainda impotente diante de um modelo dogmático rígido, cristalizado numa visão que imputa o formalismo, a burocratização e a lei como dogmas, reforçando a neutralidade dos operadores jurídicos e sua distância dos clamores sociais. Esta obra emerge como uma reflexão que atravessa os descaminhos do ensino jurídico atual enquanto constata a necessidade imperiosa da viabilização de um Direito Ideal, possível em razão da hermenêutica constitucional, asseguradora do justo.