O livro resgata o valor jornalístico de Olavo Bilac em um período do Brasil pobre, quando a burguesia era a produtora e consumidora de informações e críticas. Nas críticas, notícias e crônicas, embutiam-se ideologias e a visão estética de uma classe social dominante. Olavo Bilac exerce no jornalismo o papel de refletir os momentos críticos de um país que ingressava no século XX, em plena efervescência política e cultural. O livro resgata fatos contados por Olavo Bilac e que retratam a Belle Époque de um Rio de Janeiro comparável, em alguns aspectos, aos anos 20 em Paris. A forma como a riqueza cultural de então é descrita permite ao leitor vivenciá-la. O livros está dividido em três capítulos, começando pela carreira jornalística de Olavo Bilac e um retrato breve da sociedade carioca. No segundo capítulo, as mudanças que ocorrem na imprensa, tanto no campo editorial quanto no gráfico e comercial. O terceiro capítulo se encarrega de relatar a vida dos homens que faziam a imprensa, seu palco e ganha-pão, o exercício da profissão.