Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasil (1998), os jogos constituem uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução e busca de soluções. Para Regina Célia Grando (1995), o jogo representa uma situação-problema simulada e determinada por regras, em que o indivíduo busca, a todo o momento, elaborando estratégias e reestruturando-as, vencer o jogo, ou seja, resolver o problema. Dessa forma as questões do jogo Brincando com a Estatística e a Probabilidade são compostas por situações-problemas, pois segundo Juan Ignácio Pozo e Maria dei Puy Pérez Echeverría (1998), a solução de problemas baseia-se na apresentação de situações abertas e sugestivas que exigem dos alunos uma atitude ativa ou um esforço para buscar suas próprias respostas, seu próprio conhecimento. Além do jogo foi elaborado também um questionário com questões abertas para avaliar a opinião dos alunos quanto ao jogo e um teste para verificar se o conteúdo foi ou não aprendido pelos mesmos. Para realizar a correção do teste avaliativo foram categorizados os erros cometidos pelos estudantes segundo Jutta Cornelia Reuwsaat Justo et al. (2015) em erros de raciocínio, de procedimento de cálculo, de falta de atenção, erro na resposta escrita, em branco e incompleto. Apesar das notas do teste não terem sido como esperadas, a atividade foi gratificante, pois a maioria dos alunos demonstrou bastante interesse em sua realização. Dessa forma o jogo funcionou como um apoio metodológico para a aula de Estatística e Probabilidade, deixando-a mais estimulante e atrativa para os alunos, possibilitando a fixação do conteúdo por alguns alunos do 9º ano do Ensino Fundamental em que foi aplicado o jogo.