Ao desconstruir a versão da mídia sobre este trauma que abalou cidadãos porto-alegrenses, este livro enquadra uma sociedade que, apesar de todas as suas lutas, continua a reproduzir um padrão de desigualdade e discriminação. Nela, grande parte da população tem seus direitos negados muitas vezes por ser simplesmente impedida de expressar seu ponto de vista, como é o caso de Elenir, a mulher baleada na Esquina Democrática, mas condenada por ser "de qualquer modo" responsável pela morte de seu provável agressor.