No processo da evolução física, os cinco sentidos elementares exigiram milênios de experiência, a fim de atenderem ao imperativo das manifestações orgânicas, em benefício do homem imortal. A mediunidade, como faculdade do Espírito eterno, baliza de sua jornada evolutiva, ultrapassa as barreiras das manifestações físicas para alcançar outras dimensões ainda desconhecidas pelo ser, em sua fase de evolução atual. Contudo, o simples desenvolvimento da mediunidade, sem aquisição de legítima conscientização e sem os recursos das qualidades morais, é sempre desaconselhável, como caminhar das qualidades por selva escura sem bússola e sem luz. De Moisés a Chico Xavier, num interregno de 32 séculos, a mediunidade sublimada constitui sempre elevado investimento no processo da evolução humana, enquanto a outra face, a mediunidade torturada, tem contribuído à semeadura da dor e das injustiças sociais.