A mulher que perde o marido é viúva a que perde os pais é órfã. A mulher que perde o filho é algo que não cabe em palavras. Essa experiência a maior dor do mundo não é passível de nomeação. Vivenciar o inominável é voltar à condição alheia de cr iança recém-nascida, incapaz de concretizar qualquer estímulo que não venha das próprias vísceras. O mundo de fora fica mudo o de dentro, grita a cada toque. Como se sente a mulher diante da morte de um filho? Esse questionamento é, de certa forma, o start para o livro A Lua e o Girassol: um dia mães em luto, outro dia mães em luz, da autoria de Marina Miranda Fiuza, a partir de depoimentos de sete mães cujos filhos, de diferentes idades, faleceram em circunstâncias diversas. Lançada pela Prim avera Editorial, a obra conta com o prefácio do escritor português, Valter Hugo Mãe.