Quando o filme Viagem Fantástica foi lançado em 1966, audiências do mundo todo ficaram estupefatas diante da narrativa e das imagens produzidas pelo diretor Richard Fleischer. Na película, um intrépido grupo de médicos e navegadores, a bordo do submarino Proteus, é encolhido a níveis microscópicos e injetado no corpo de um cientista que desenvolveu um coágulo no cérebro em razão de uma tentativa de assassinato. Navegando por veias, artérias e órgãos, a equipe enfrenta diversos desafios – como, uma fístula arteriovenosa, que os obriga a fazer um desvio pelo coração, e até mesmo anticorpos, que quase matam a assistente do cirurgião –, até que seus integrantes chegam ao cérebro, onde devem destruir o coágulo com a utilização de um dispositivo a laser. Ficções científicas à parte, o corpo humano é de fato um universo completo e complexo, que há milhares de anos fascina o homem. Quando o filme Viagem Fantástica foi lançado em 1966, audiências do mundo todo ficaram estupefatas diante da narrativa e das imagens produzidas pelo diretor Richard Fleischer. Na película, um intrépido grupo de médicos e navegadores, a bordo do submarino Proteus, é encolhido a níveis microscópicos e injetado no corpo de um cientista que desenvolveu um coágulo no cérebro em razão de uma tentativa de assassinato. Navegando por veias, artérias e órgãos, a equipe enfrenta diversos desafios – como, uma fístula arteriovenosa, que os obriga a fazer um desvio pelo coração, e até mesmo anticorpos, que quase matam a assistente do cirurgião –, até que seus integrantes chegam ao cérebro, onde devem destruir o coágulo com a utilização de um dispositivo a laser. Ficções científicas à parte, o corpo humano é de fato um universo completo e complexo, que há milhares de anos fascina o homem. É essa antiga exploração de um mundo perdido, algo que trazemos em nós mesmos, que responde, ao longo da história da humanidade, por grandes avanços não apenas da medicina, como também das artes, dos esportes, da arquitetura, do comportamento, do design, da tecnologia e de tantos outros campos que não costumamos associar diretamente à anatomia humana. Neste livro, o experiente professor, médico cirurgião e autor best-seller Gilson Barreto e o professor e fisiologista Rogério Gozzi nos mostram exatamente essa interação e relação entre a anatomia do corpo humano e a evolução das diversas ciências e áreas do conhecimento, que se adaptam cada vez mais às necessidades e expansões do próprio homem e seu corpo. Os autores apresentam os elos que existem entre a anatomia e as mais diversas áreas de investigação e atuação que o homem inaugurou, além de um breve histórico dessa ciência, por meio de um vocabulário de fácil leitura e compreensão, explorando as raízes gregas e latinas da famosa “nômina anatômica” (terminologia anatômica usada desde 1955). Repleto de curiosidades, este livro constitui, para leigos, uma ótima introdução a essa fascinante ciência e, para alunos e profissionais do campo médico e biológico, um convite para repensá-la além do estudo de atlas e textos especializados.