Quando se pensa nos grandes senhores rurais do século XIX, restam poucas dúvidas sobre seu poder, sua riqueza e sua autoridade naquela sociedade. É algo sobre o que todos sabem. Contudo, esse saber ignora questões essenciais. Como esse poder e essa r iqueza se produziam? Como se organizavam? Como eram transmitidos de geração para geração? Será que a posse de grandes extensões de terra, rebanhos infindáveis e escravos era o suficiente? O autor busca abordar, de frente, essas questões e encontra, para elas, respostas claras e convincentes, usando, para isso, uma abordagem historiográfica com criatividade e raciocínio. Ele procura revelar a variedade de gente que circulavam por um espaço que, por muito tempo, a historiografia desenhou monóton o e sem variedade.