Os Capítulos de Criminologia e de Política Criminal publicados neste livro remontam aos tempos dos caminhos históricos que se ajustam ou estão em conflito com as tendências dos pensamentos críticos contemporâneos. Nas últimas décadas, a teoria penal vem oscilando entre extremos: de um lado existe a demanda por um aumento do poder punitivo do Estado com sua dosagem essencial à qualidade de vida; enquanto no outro extremo existe a demanda por uma redução do exercício punitivo do Estado em face dos efeitos paradoxais produzidos. Fator crucial do sucesso na grande missão de superar as formas de expressão da criminalidade encontra-se na lógica de harmonizar os direitos individuais e os valores coletivos, em meio aos avanços de sólidas metas de convivência e com o restabelecimento do primado das leis sobre o culto da delinquência.