minha medalha de fé e fortuna na cidade sem trégua, na identidade desbotada que reafirmo com todas as cores no batom mais que rubro que resta em mim, quando te desejo desperto com olhos encarnados na foto sépia que de ti pintei numa retina de dias amarelos e azuis com os pés que sonhei fincados na areia de vasto pasto onde cultivo girassóis e cataventos e exercito todos os novos voos das tantas vidas que pra nós invento