Publicado originalmente em 1937, o livro marca a passagem definitiva da autora do gênero poético para a prosa. Ao longo das páginas, encontra-se o relato dos fragmentos de sua infância: a viagem à cidade de Mendoza que culmina na perda de um familiar; o pai que passa os dias no escritório, o que desperta a curiosidade das filhas; a irmã mais velha que percebe o corpo tomar formas e curvas... Escrito sob a forma de pequenos capítulos, Cadernos de infância traz à lembrança um antigo álbum de fotos a ser resgatado e folheado; um livro que convida o leitor a passear por suas páginas com um olhar curioso, lúcido e terno.