O Espiritismo nos revela a causa primeira do suicídio: expiações de faltas de vidas pas-sadas. Tendência à novo suicídio, como expiação. (...) Além disso o Espiritismo nos revela a causa primeira do suicídio e só ele o poderia fa-zer. As tribulações da vida, por vezes são expiações de faltas de vidas passadas, e provas para o futuro. O próprio Espírito as escolhe, visando progredir; mas pode acontecer que, posto na obra, ache a carga muito pesada e recue na sua execução; é, então, que recorre ao suicídio, o que o retarda. Acontece, a-inda, que um Espírito suicidou-se em precedente encarnação e, como expiação, é-lhe imposto, na se-guinte, lutar contra a tendência para o suicídio. Se for vitorioso, progride; se for vencido, terá que re-começar uma vida talvez mais penosa ainda que a precedente, e deverá lutar assim até que haja triun-fado, pois toda recompensa na outra vida é fruto de uma vitória, e quem diz vitória, diz luta. O Espírita encontra, pois, na certeza deste estado de coisas, uma força de perseverança que nenhuma outra filoso-fia lhe poderia dar.