Nos dias atuais os praticantes de psicanálise são convocados, cada vez mais, a participar do processo evolutivo das políticas públicas no país. Tudo isso contribui para que eles façam parte do construto da cidadania nacional. Partindo dessa premissa, esta obra visa discutir como o psicanalista pode desempenhar a função pela qual foi designado no sistema social brasileiro sem que, para isso, ele tenha que abandonar os princípios básicos de sua teoria. Por este viés, surgem questionamentos tais como: Qual é o lugar do psicanalista no contexto das políticas públicas brasileiras e como ele pode contribuir neste processo? Foi na busca por respostas que este autor apresenta uma proposta de intervenção para o praticante de psicanálise inserido no contexto das políticas públicas no Brasil. Uma nova tecnologia social centrada na dinâmica do sujeito do inconsciente! Podemos dizer que a questão dos direitos de cidadania (referência para a práxis das políticas públicas no país) faz parte da discussão de grandes intelectuais espalhados em todo o mundo. Como não pode deixar de ser, ela também se encontra presente nos grandes palcos acadêmicos e políticos do Brasil. Com isso, a leitura deste livro mostrará como a intervenção retificadora pode servir como um instrumento importante para o exercício da cidadania nacional sendo que a escuta do sujeito do inconsciente também pode ser considerada um direito do cidadão. E, como tal, pode contribuir no processo evolutivo da constituição da cidadania que vem se refazendo ao longo dos séculos.