Permeado pelas idéias anarquistas de Proudhon e Blanqui, esta obra descreve o papel criativo da violência na história, sendo esta oposta à idéia de "força", que é o poder de coerção do Estado. Destacam-se no pensamento soreliano o "mito", no marco de sua visão sindicalista da greve geral, e a 'violência', que, para o autor, é a negação revolucionária da ordem existente. Escrita em 1908, esta é a obra capital de George Sorel, sociólogo francês expoente da doutrina da violência, que na época foi vista equivocadamente como um dos fundamentos do totalitarismo.