Para os pilotos de Fórmula 1, Bernard Cahier era um fotógrafo, claro. Mas ele era, acima de tudo, um deles. Bernard não foi apenas uma testemunha privilegiada dos primeiros anos da F1. Ele foi seu autor. Suas fotos coprovam os verdadeiros momentos de intimidade compartilhada. Depois veio Paul-Henri Cahier. A sucessão aconteceu docemente, naturalmente, como se o pai transmitisse seu testemunho ao filho. Assim, todos os pilotos de seis décadas da F1 desfilaram diante das objetivas do pai e do filho Cahier - de Nino Farina, primeiro campeão mundial em 1950, a Fernando Alonso. A escolha foi cruel: 72 pilotos lendários foram reunidos, e seus perfis e destino contam a história da F1.