Quem acompanha os meios de comunicação, especialmente o rádio, o jornal e a televisão, não faz, muitas vezes, a menor ideia de como o profissional desses veículos trabalha. Este livro ajuda a entender isso. Mostra como o homem de comunicação erra na tentativa de acertar, e Maurício não tem a pretensão de criticar ou fazer denúncia. Este livro é uma grande homenagem ao pessoal que faz de tudo para levar informação e entretenimento ao público. O autor faz questão de mostrar erros, distrações, curiosidades e distorções, sem qualquer pretensão de fazer correções ou denunciar. O leitor vai entender por que saem erros no rádio, no jornal, na televisão e na Internet, principalmente, onde a notícia ser publicada um minuto antes da concorrência é a glória ou a desgraça, porque, na comunicação, a pressa é muito inimiga da perfeição. Quem já viu o show de Maurício no teatro ou ouviu uma de suas palestras comenta: Agora eu entendo por que saem tantos erros. Com o Plantão de Notícia, as pessoas entendem o motivo de os meios de comunicação cometerem tantos erros. Os jornais, as rádios e as emissoras de televisão são feitos por seres humanos que trabalham sob extrema pressão, em ambientes muitas vezes desumanos e sem qualquer informação sobre o que vão falar ou escrever. Tudo isso fica claro neste livro. É antes de tudo um livro bem-humorado, que mostra os erros (inclusive os do autor). Maurício já foi chamado de fiscal bem-humorado da imprensa, título que ele aceita desde que seja no sentido de tornar a profissão mais humana e os consumidores mais compreensíveis. Imagine você estar em uma rádio ou televisão, ao vivo, no meio de um tiroteio ou de uma briga de torcidas, com o microfone aberto. Maurício sugere sempre que os críticos procurem narrar um jogo de futebol. Um dos casos que ele gosta de citar foi uma cobertura que teve de fazer de uma inspeção internacional em uma usina nuclear.