A sexualidade do macho é tão problemática e difícil quanto a das damas. Contudo, para estas ultimas é normal, quase decoroso, estar mais ou menos insatisfeitas. Representar o papel viril imaginado como "normal" adquire enorme predomínio sobre o gozo efetivamente vivenciado. O Homem assume esse papel com tanta solenidade que se torna um pouco cômico. Os autores deste livro preferiram ressaltar essa veia cômica, ao invés de optar pela seriedade com que o neurótico lida com essa questão. Disso resulta uma obra que se insere naquela que Lacan chamou "a psicanálise divertida".