Aceite ser devorado Vislumbre a redenção Depois de menos tudo, o novo. Ou faríamos igual? Faremos igual? Há mais coisas entre o céu e nossa vã filosofia do que julgam os proprietários de terra. Ouça o grito do poeta. Um puto dum poeta!!! Esqueça os entendimentos, apenas aceite ser. A poesia existe para que o leitor se entregue a ela, a seja. Uma vez em mãos a obra, é o mínimo a se fazer pelo poeta, pelo outro, por si. Não direi que não doí. Não direi que não cansa. Não direi que sei a recompensa que o espera. O descuido dessa orelha é proposta de disposição: aceite, seja, leia!