Este livro apresenta o arquiteto Ramos de Azevedo (1851-1928) como principal protagonista do assim chamado estilo eclético, dominante na arquitetura, não só brasileira, mas também internacional , durante toda a segunda metade do século XIX. A autora retira, ao longo de sua análise, o incômodo estigma que hoje oblitera esse conceito, resgatando seu sentido originário, isto é, de prática arquitetônica eminentemente voltada para questões de modernização e racionalização do novo espaço público e privado impulsionada pela lógica da nascente sociedade industrial.