De simples espaço onde expor a mercadoria, o Showroom converteu-se no instrumento de transmissão de um sonho que o comprador é chamado a partilhar. Se para o ser, um sonho deve permanecer inatingível, o lugar onde está destinado a existir deve concretizar a referência a uma dimensão diferente da experiência quotidiana do espaço e do tempo. Nestas arquitecturas, mesmo que seja na óptica de um sistema que potência o consumo, concretiza-se a lógica do não lugar da utopia, e expressa-se um dos aspectos mais emblemáticos do sentido actual da espacialidade.