Jesus não pertence a ninguém, a meio algum, a época nenhuma. Não há teologia ou abordagem cultural que possam dizer a última palavra a respeito dele. A palavra do evangelho atinge os seres de todas as sensibilidades de forma original e diversa. É um erro imaginar um único modo de dizer quem é o Cristo, ou tentar estabelecer uma cristologia definitiva. Equivoca-se quem pretende fazer cristologia sem examinar os dados humanos de sua tradição, cultura e sensibilidade. Não há teologia impessoal e atemporal. Não há teologia inocente e neutra.