Publicadas em livro em 1873, as histórias que compõem esta coletânea sugerem enredos repletos de mistérios. O autor se aproxima do espírito mais irônico de suas crônicas, onde predomina a sátira social e censura o lado ridículo da sociedade que tão bem conhece. Um colunista literário do jornal O Novo Mundo reclama que enquanto o autor nos dá lindos esboços de mulher, seus personagens masculinos são pintados com cores na verdade bem carregadas e rudes. Não terá o nosso sexo algumas amostras mais atrativas? Histórias da meia-noite era uma expressão corrente na época que designava histórias fictícias, sem respaldo na realidade. Os contos presentes nesta coletânea são A parasita azul, As bodas de Luís Duarte, Ernesto de Tal, Aurora sem dia, O relógio de ouro e Ponto de vista.