A conscientização crescente de parcelas cada vez maiores de cidadãos, no mundo todo, não tem sido suficiente para evitar acidentes climáticos que evidenciam a ação desastrosa do homem sobre o meio. Insistir na reflexão sobre o tema continua sendo o melhor caminho para incentivar ações que enfrentem o problema. O trabalho de Fabian tem esse propósito. Contrariando a concepção tradicional acerca da floresta, ela propõe outro olhar. Próximo, visceral e subjetivo. Transitando entre a exuberância de flores, frutos e as paisagens áridas, Fabian constrói seu discurso sem rodeios, defendendo uma aproximação afetiva como forma de conter a destruição iminente. Para isso - com a liberdade própria dos artistas - acrescenta às imagens da Amazônia algumas poucas da Mata Atlântica.