Imagine-se em um jogo de tabuleiro infantil sem regra alguma. Joga-se como quer. ‘Vale tudo’. Certamente, a confusão iniciaria no primeiro instante. Ou então, imagine-se em um jogo cujas regras são diferentes a depender do jogador. Você pode jogar conosco, desde que aceite que as regras favorecerão quem já está jogando. Você, novo jogador, tende a perder. Mas está convidado a jogar conosco!. Arrisco dizer que, nestas condições, ninguém aceitaria jogar. Então, por que tratando-se do mercado de capitais espera-se que o investidor aceite, sabendo das condições, investir em um mercado sem regras? Ou, ainda, em um mercado em que as regras às quais é submisso valem apenas para ele e não para todos os participantes? Precisamente por isso, regras e regulações são importantes. Nesse contexto, reconhece-se a necessidade de regulamentação do mercado de valores mobiliários. Parece plausível que, frente à crise instaurada exatamente em razão do jogo sem qualquer regra, seja esperado (...)