Em 1905, o mundo começa para o filho de Beatriz Rivero e Otávio Balvanera, muito embora sua história e seu sangue tenham começado há muito tempo dali, e é pelos corredores e pelas geografias dos Balvanera e das estirpes de homens que matam que esta aventura vagueia, como um somatório de frentes frias ventando em direções diferentes, inventando arcos impossíveis - ou ao menos improváveis - para os homens dos nossos tempos. A busca pelo caminho correto - ou ainda por aquele que conclua as coisas todas - se mistura às incertezas dos seres que povoam o imaginário desta jornada que vem de todos os hemisférios de mim e que agora tenta alcançar os olhos de vocês leitores. A história que me coube contar é de alguma forma autobiográfica ainda que não pareça, e está sendo escrita desde os dias em que me atrevi aos primeiros versos em um tempo que sequer deve recordar ter me conhecido. A quem atrever-se: agradeço, mas aviso, estão imergindo no mais distante que eu tenha conseguido atingir, e as águas ademais densas são turvas por aqui, bem-vindo a Jaguarão, a Jutsi, a Lumeya, bem-vindos a minha face do diamante.