Se em muitas situações são os próprios desportistas que procuram as substâncias dopantes, outras vezes, apesar de terem conhecimento de as estarem a ingerir, são obrigados a consumi-las. Outras situações há, ainda, em que os desportistas nem sequer têm conhecimento de lhes terem sido administradas substâncias ou de terem sido sujeitos a métodos considerados dopantes. A verdade é que nem sempre o praticante desportivo é o principal responsável. O fenómeno do doping no desporto atenta contra princípios sociais fundamentais carecendo de medidas educacionais, preventivas e de consciencialização de toda a comunidade, não podendo partilhar de medidas astuciosas que coloquem em causa a liberdade, a honra e a dignidade dos praticantes desportivos.