O que aparece no nosso imaginário ao falarmos sobre autismo? Como pensar na relação do autista com o mundo que o cerca, no contato afetivo aparentemente inexistente, no sujeito que é faascinado pelo movimento giratório e pelo rodopiar incessante dos objetos, no corpo que balança ritmicamente como se acalmasse a sua angústia, no olhar que parece não ver, mas enxerga um fiapo à distância, nos ouvidos sensíveis a um som mais forte, não escutando aparentemente a voz humana ? Estas e outras reflexões permeiam este livro, de modo a estimular o pensar acerca do autismo e de sua presença cada vez mais revelada atualmente em nossa sociedade.