Detalhando a invenção proustiana totalmente inédita, a psicologia no espaço, e desenvolvendo a pulsão invocante de Jacques Lacan, Philippe Willemart analisa a primeira parte de À Sombra das Raparigas em Flor de Marcel Proust. Sustenta que, perseguindo seu desejo de escrever, o escritor será movido por um pedaço de real inconsciente do gozo. Assim, ousará franquear as barreiras eventuais da moral e inventar novas personagens ou situações que ressoarão nos contemporâneos ou nas gerações futuras.