Longe de uma interpretação pessimista sobre os desafios vividos pelas esquerdas e as suas divergências internas face ao capitalismo, a reflexão de Boaventura de Sousa Santos, ao analisar os casos de Portugal, Espanha, Brasil, México e Colômbia, vai no sentido de propor como alternativa à fragmentarização das esquerdas a construção de aprendizagens globais que considerem os contextos e as necessidades específicas de cada país. A partir do aumento do interconhecimento entre as forças de esquerda, Boaventura sugere simultaneamente novas alternativas de união, tanto a nível nacional como internacional. A edição portuguesa conta com um prefácio de Francisco Louçã.