Depois de livros que o consagraram como uma dos maiores pensadores de todos os tempos, Edgar Morin apresenta uma homenagem à sua amada esposa, com quem partilhou sua vida durante 30 anos. Edwige, a inseparável é uma edição dedicada ao amor.A ideia do livro surgiu da necessidade de fazê-la ser reconhecida. Edwige sempre esteve ao lado do autor, mas poucas pessoas tiveram a oportunidade de realmente conhecê-la. A relação começou em 1961 com uma paixão súbita, bem antes da união propriamente dita. O casamento ocorreu em 1978. Morin sempre diz que o que define a relação entre os dois é uma frase de Montaigne: “Era ele, era eu”. No livro também está presente a tristeza do autor, impotente, frente ao câncer enfrentado pela esposa. Por anos, os dois enfrentaram médicos, hospitais, além de xamãs e feiticeiros, e viram as esperanças desaparecer gradativamente. Em seguida, vem o dia de despedida e luto, solidão, insônia, depressão, culpa e o retorno lento à vida.“Eu queria mostrar a qualidade e força, mas sem esconder os defeitos. Enquanto escrevia, chorei e sofri, mas foi uma maneira de lutar contra a morte, fazendo sua última homenagem.” (Edgar Morin)Edwige, a inseparável é um livro em desespero, testemunho do sofrimento daqueles que permanecem, mas, acima de tudo uma homenagem a alguém especial que se foi. Para os leitores que se acostumaram com o lado sério e de Edgar Morin, agora verá sua maior intimidade.