Entre os ramos do Direito Brasileiro, sem dúvida, o Direito Eleitoral é o que mais se afasta de nossa cultura romano-germânica. Nele, as mudanças jurisprudenciais são intensas e sem um acurado estudo das decisões do Tribunal Superior Eleitoral, qualquer interpretação se faz incompleta. Essa segunda edição, portanto, não é uma mera reimpressão da anterior, senão outra obra, mais densa, mais cuidada, com algumas correções em seu texto e com uma análise minuciosa de tantos temas que tiveram interpretação modificada num interregno de apenas dois anos. Aliado a tudo isso, tivemos mais uma grande reforma em nosso sistema, consubstanciada na lei nº. 12.034/2009, objeto de nossa análise. A lei complementar nº. 135/2010, alcunhada de lei ficha limpa, ainda que tenha nascido após a entrega dos originais à editora, também não escapou de nossa análise, possuindo o CD que acompanha a presente obra um longo comentário à nova redação da lei de inelegibilidades. A essência do texto, contudo, permanece a mesma: afastamos do Direito Eleitoral a fraude, os abusos, a corrupção. Sua função não é outra, senão punir tais condutas e permitir que a democracia se estabeleça de maneira firme e transparente. Por fim, quero agradecer uma vez mais aos meus alunos e ex-alunos. A presente obra saiu da sala de aula e permanece sendo escrita por vocês. É de sua responsabilidade, vocês bem sabem, o sucesso por ela até agora alcançado. Continuem criticando, sugerindo ou mesmo indagando. Só assim o texto se aprimora.