As reformas pombalinas da instrução pública, ocorridas durante o reinado de D. José I (1750-1777), em Portugal e suas colônias, marcaram a transferência do ensino dos jesuítas para o estado, liderado por Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal. Essas reformas visavam revitalizar a decadente condição socioeconômica, cultural e intelectual de Portugal, especialmente em comparação com potências como Inglaterra e França. O Marquês de Pombal, apesar de ser um déspota esclarecido, buscava alinhar Portugal aos ideais iluministas que já influenciavam a Europa do século XVIII. O método de ensino jesuítico e seus materiais estavam desatualizados para os objetivos modernos do reino. Embora o ensino do latim ainda fosse necessário para áreas como Direito e Medicina, Pombal e seus apoiadores, como Luiz Antônio Verney, viam a prioridade no ensino da língua vernácula (português). O ensino do latim seria introduzido apenas após seis meses de estudo do português. Durante a gestão (...)