O livro do Guilherme é um exercício de etnografia. Veio conhecer e mergulhou no mundo da rua até interagir, pela presença, palavra e participação. De observador reflexivo, passou a mais um a participar e a vivenciar a vida do povo em situação de rua. Penetrou a dor, descobriu o amor. Escreveu uma resenha, uma rotina, uma visão em prosa e verso. Poeta sem rima, que sabe conjugar, articular, penetrar e refletir. Ler os seus textos me faz aprender com emoção, e até chorar. Agradeço ao Guilherme, a sua capacidade de olhar e avaliar, descobrir e amar. Faz bem ler e comprometer-se em lutar para transformar esse mundo, como nos diz Paulo Freire: Um lugar onde seja bom amar. Padre Júlio Lancellotti