Você de novo colibri teimoso, roubando a seiva da singela rosa! Morro de inveja do rival airoso que suga o mel da minha flor mimosa. A minha rosa tem o olor gostoso que até perturba a vizinhança prosa. E sem modéstia o menestrel brioso, todo orgulhoso, sempre a fez ditosa. Cedo levanto e para a rosa eu canto e com carinho vou secar o pranto da noite fria, que seu bojo aninha. Mas... meu rival, de novo mais ligeiro, logrou a mim e a bajulou primeiro, sugando a gota que era toda minha.