Nesse livro, César Augusto Bubolz Queirós busca compreender de que maneira se estabelece a relação entre o Positivismo e a Questão Social durante a Primeira República. Partindo de um estudo sobre o Rio Grande do Sul, estado onde o Positivismo se estabelece como doutrina hegemônica já nos primeiros anos da República, o autor analisa as relações entre o governo do Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) liderado por Júlio de Castilhos seguido por Borges de Medeiros e o movimento operário organizado em torno de bases socialistas ou anarquistas. O autor demonstra ao longo de sua exposição que a conduta do governo do estado diante das greves e agitações sociais que ocorrem no período se legitimava por meio de um positivismo difuso segundo o qual a conservação da ordem social seria o meio necessário para se alcançar o progresso material.