Bruno e Xande são garotos da mesma idade que moram na mesma rua e frequentam a mesma escola. Só que as semelhanças acabam aí. Bruno pratica balé e tem uma família descontraída que adora dançar e festejar. Já Xande, fã de lutas e artes marciais, mora em uma casa que lembra um quartel onde só se ouve ordens e gritos de guerra. Mas um dia o destino dos dois colegas se cruza: Bruno terá que aprender a gostar de si mesmo do jeito que é e Xande descobrirá como respeitar as diferenças. Apesar da aproximação traumática no início, eles acabam se tornando amigos. Embora seja uma ficção, Dançando com o inimigo (Terceiro Nome, 2014) traz à tona uma realidade ainda muito presente no Brasil e no mundo. “Sofri gozações em uma época em que nem existia a palavra bullying. Então decidi escrever uma história bacana para que menos pessoas sintam na pele esse tipo de brincadeira desagradável e sem sentido”, revela Vini. O autor acredita que pais, educadores e as próprias crianças e adolescentes, ao receberem o livro, possam conversar naturalmente sobre respeito e tolerância.