Nelson Alquezare Román nos mostra uma São Paulo bucólica e desconhecida, com um porto na região da atual rua 25 de Março, onde atracavam barcos que singravam o rio Tamanduateí com cargas e passageiros. Nessa vila e nas fazendas vizinhas, o destino trama a sua teia. O autor pinta com habilidade um rico painel humano com personagens cujas vidas se cruzam em situações inesperadas. Seria o acaso? A predestinação? Ou a fatalidade? Estas são as perguntas que nós fazemos ao acompanhar a história de cada um deles, para, no final, compreendermos que existe algo maior que os guia. Pela sua força, ineditismo e beleza, e também por ser um libelo contra a escravidão, Senzala de Pedra é uma obra de leitura obrigatória.” Milton Correia Junior - Jornalista