Da microfísica do poder ao macrocosmo da existência, há algo além do riso ou do drama. Há a reflexão do choro contido, há o desconforto do riso nervoso, há a ganância da liberdade ou ainda a liberdade na vingança. Na ponta da espada ou da peixeira, na conversa com o além selada pelo gole de cachaça, gente é gente no Reino da Dinamarca ou no Sertão do Nordeste. Para além do bem e do mal, nos livrando da pobreza de um mundo binário, Hamelete nos convida a rindo, mergulharmos nas agruras de nossa existência.