Na Alameda Sangue e Osso, onde tinha ido parar, a serviço da Ruiva Peg, a consertadora de ossos, Matilda, descobre que está sozinha em sua crença em que a reza e o estudo são as únicas conquistas que valem a pena. Aí, se espera que ela vá ao mercado, cuide do fogo, misture gesso e cataplasma e ajude a tratar dos doentes. Cercada de gente que ri, que faz piada e come salsicha, enquanto ela própria busca as coisas mais elevadas, Matilda se sente só e incompreendida. Como também sente falta da antiga vida na mansão feudal em que foi educada pelo padre Leufredus, onde a maior tarefa era achar o caminho do banheiro no escuro. Tendo o mundo fascinante e pungente da medicina medieval como pano de fundo, "Matilda do Osso", de Karen Cushman, é uma história instigante e cômica de uma menina que aprendeu a viver com alegria e satisfação.