A tarefa parecia simples: ajudar a construir uma estrada no deserto israelense. O engenheiro Zvi Luria, na faixa dos 70 anos, aceitou-a para manter o cérebro ativo e não se render ao diagnóstico inicial de demência. No entanto, a jornada o conduz a uma família palestina que vive nos escombros do local, e o contato com essas pessoas provocará uma revolução em sua vida e na das pessoas próximas a ele. Um livro acessível e cômico que, ao mesmo tempo, revela-se provocador e corajoso na maneira como encara as tensões de um país cujo conflito possui longa história que nem a enfermidade cerebral mais severa permite que alguém o esqueça.