A galinha dos ovos de ouro, segundo a metáfora de Esopo, que é a exploração do nióbio no sudeste de Goiás, não obstante a economia gerada no município de Catalão acarreta graves riscos e danos ao meio ambiente, bem como aos cidadãos catalanos e adjacentes. E isso ocorre porque o curso hídrico é, em tese, manuseado pela empresa, para que possa ocorrer o lançamento de seus efluentes, já previamente tratados, retornando ao meio ambiente. Assim, os moradores que vivem ao redor da empresa exploradora da atividade minerária, cujas propriedades são cortadas pelo curso hídrico em apreço, sofrem com o aparecimento de uma ‘cor escura’ e mau cheiro, além de um aumento, que lhes é prejudicial, na vazão de água. A relevância maior desse intento é, nesse ínterim, evitar um colapso social por conta da mineração, com a consequente extinção da população catalana, haja vista a ausência de água potável, o que ressoa a impossibilidade de se viver nesta região onde é extraído o nióbio.