Está difícil educar os filhos nos dias de hoje. A mãe, depois de passar o dia no trabalho e cumprir suas obrigações domésticas, dedica-se ao filho cobrindo-o de toda a atenção, ajudando-o nas lições de casa, protegendo-o das agruras da vida. E, por vezes, tem como resultado um menino ingrato, um "gato mimado" ou mesmo um "pintinho feroz"... talvez até de vinte anos! Onde será que errou? - pergunta-se a mãe, sentindo-se culpada. Afinal, ela fez de tudo pelo filho, sempre esteve inteiramente disponível para ele, sem deixar qualquer tempo e espaço para si. Será que amou demais? É sobre esses sentimentos e atitudes da mãe, e também sobre o comportamento dos filhos, que Osvaldo Poli trata neste livro. Ele desmistifica a culpa da mãe, incitando-a a legitimar seus sentimentos e a exigir reciprocidade. Assim, ela encontrará o amor produtivo, o amor autêntico, "na medida certa". O mundo tem necessidade de mulheres verdadeiras, de mães livres, vivas e seguras de seu amor. E os filhos têm necessidade de independência, de mães ternas e fortes.