Brilhante advogado e confidente do romântico Kiyoaki em Neve de Primavera, cronista e quase salvador do fanático Isao em Cavalo Selvagem, em O templo da Aurora Honda ocupa o centro do palco. Dividido entre a obsessão por uma bela mulher e a busca apaixonada da iluminação mística, sua história é também a história do Japão durante e após a Segunda Guerra Mundial. Dos preparativos para a guerra, em 1940, até a degradação da derrota e o milagre econômico da década de 50, neste terceiro romance amplia ainda mais seu retrato magistral do Japão no século XX