Este livro mostra a fragilidade de qualquer estereótipo e se aventura pelos caminhos das raízes do caráter nacional. Estuda os textos iniciais da fase colonial, a literatura do romantismo, o cientificismo de Silvio Romero, a originalidade de Euclides da Cunha e numerosos outros autores, como Nina Rodrigues, Manuel Bonfim, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior. A partir dessas referências, conclui que as ideologias existentes ligadas à definição do caráter nacional brasileiro geralmente não representam a autêntica tomada de consciência de uma nação, mas obstáculos para que um povo se torne livre de preconceitos