Criamos organizações porque precisamos realizar trabalhos que não conseguiríamos fazer sozinhos - e nos juntamos a elas porque suas missões (e nossos contracheques) nos inspiram. Porém, uma vez vinculados a elas, essas empresas raramente se mostram inspiradoras. Ao contrário, em geral ficamos frustrados com o que encontramos nas organizações - gerentes incompetentes, falta de objetivos claros, aparente desconsideração por dados e um abismo entre as promessas do RH e nossas experiências no ambiente de trabalho. Neste livro, Ray Fishman e Tim Sullivan evidenciam as causas dessa disfunção, a começar pela lógica econômica que explica a existência das organizações. Estudos de caso permeiam toda a obra - incluindo organizações como o McDonalds, a Al Qaeda, o Departamento de Polícia de Baltimore, a Procter & Gamble, a ilha de Samoa e a Google. Além disso, os autores analisam toda a estrutura das organizações, desde as mesas de trabalho dos funcionários do mais baixo nível hierárquico até a sala do CEO, e explicam o sentido das reuniões e por que elas nunca deixarão de existir, por que até os integrantes da Al Qaeda precisam submeter relatórios de viagens e despesas, como o Exército e outras organizações equilibram o inexorável avanço e o fomento à inovação, por que a administração dos hospitais - e não o cirurgião cardíaco - tem mais probabilidade de salvar vidas, o motivo de os CEOs passarem mais de 80% do tempo em reuniões, por que é exatamente ali que devem estar e por que ganham salários tão altos.