A presente obra relativa o paradigma de morte estabelecido no mundo grego antigo, ou seja, o de que a morte bela é a morte em batalha, onde há derramamento de sangue. Questiona a concepção de que a bela morte é exclusivamente masculina, cabendo à mulher a morte honrada e reclusa, sem qualquer preocupação com a preservação de sua memória. Aborda ainda a possibilidade do suicida, elemento execrado e pária nesta sociedade ser também capaz de tornar-se um belo morto, independente da escolha e do objeto utilizado para seu martírio.