Rubem Braga, o sabiá da crônica, o "poeta tão poeta que não precisa escrever versos" (Sérgio Milliet), "o primeiro a elevar a crônica ao nível da mais alta categoria literária" (Antonio Candido e José Aderaldo Castello), o lírico envolvente "cuja melhor performance ocorre sempre por escassez de assunto" (Manuel Bandeira), "o mestre no descobrir o lado significativo dos acontecimentos mais triviais" (José Paulo Paes), gostava também de surpreender os seus leitores com pequenos contos, poéticos, de alta categoria literária, líricos, quase sem assunto ou narrando acontecimentos triviais.Nascido em Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo, em 1913, Rubem Braga iniciou as suas atividades de cronista em 1932, no Diário da Tarde, do Rio de Janeiro. No jornalismo trabalhou em vários jornais do Recife, do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, e de outras cidades, ora redator, ora cronista, ora exercendo as duas funções. Durante o Estado Novo foi preso várias vezes. Em 1939, trabalhava em Porto Alegre quando foi encarcerado num navio. Cinco anos depois, desembarcava na Itália, como correspondente do Diário Carioca, para cobrir a Segunda Guerra Mundial. Solicitado por jornais e revistas, viajou por boa parte do mundo, em particular a Europa e as Américas. Casou-se diversas vezes. Gostava de passarinhos e de olhar o mar de sua cobertura de Ipanema, onde viveu os últimos anos de vida.Muitas dessas experiências foram aproveitadas em crônicas e, eventualmente, serviram de motivos ou inspiração a contos como “Diário de um Subversivo”, “Navegação da Casa”, “Tuim Criado no Dedo”, e várias outras nas quais a velha arte de contar histórias, como observa Davi Arrigucci Jr. no prefácio, guarda "algo de um outrora ainda mais distante, alguma coisa da atmosfera primitiva e mágica de um passado ancestral e da sabedoria oracular". Rubem Braga, o sabia da cronica, o poeta tao poeta que nao precisa escrever versos (Sergio Milliet), o primeiro a elevar a cronica ao nivel da mais alta categoria literaria (Antonio Candido e Jose Aderaldo Castello), o lirico envolvente cuja melhor performance ocorre sempre por escassez de assunto (Manuel Bandeira), o mestre no descobrir o lado significativo dos acontecimentos mais triviais (Jose Paulo Paes), gostava tambem de surpreender os seus leitores com pequenos contos, poeticos, de alta categoria literaria, liricos, quase sem assunto ou narrando acontecimentos triviais.Nascido em Cachoeiro do Itapemirim, Espirito Santo, em 1913, Rubem Braga iniciou as suas atividades de cronista em 1932, no Diario da Tarde, do Rio de Janeiro. No jornalismo trabalhou em varios jornais do Recife, do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, e de outras cidades, ora redator, ora cronista, ora exercendo as duas funcoes. Durante o Estado Novo foi preso varias vezes. Em 1939, trabalhava em Porto Alegre quando foi encarcerado num navio. Cinco anos depois, desembarcava na Italia, como correspondente do Diario Carioca, para cobrir a Segunda Guerra Mundial. Solicitado por jornais e revistas, viajou por boa parte do mundo, em particular a Europa e as Americas. Casou-se diversas vezes. Gostava de passarinhos e de olhar o mar de sua cobertura de Ipanema, onde viveu os ultimos anos de vida.Muitas dessas experiencias foram aproveitadas em cronicas e, eventualmente, serviram de motivos ou inspiracao a contos como Diario de um Subversivo , Navegacao da Casa , Tuim Criado no Dedo , e varias outras nas quais a velha arte de contar historias, como observa Davi Arrigucci Jr. no prefacio, guarda algo de um outrora ainda mais distante, alguma coisa da atmosfera primitiva e magica de um passado ancestral e da sabedoria oracular .Assim como as suas crônicas, os contos de Rubem Braga são de alta categoria literária, líricos, quase narrando acontecimentos triviais. O que importa é que o autor sabe deles extrair a irresistível sedução de seu estilo e a simplicidade de sua filosofia, que guarda alguma coisa da sabedoria popular.